A edição de número 161, de novembro de 2011, da revista “você s/a”, da Editora Abril, publicou uma reportagem sobre as trinta novas carreiras que estão despontando no mercado de trabalho no Brasil. O texto detalha quais são e quanto pagam as áreas em ascensão no país, as quais devem absorver mais profissionais nos próximos anos.

Dentre elas, está o especialista em agropecuária. Segundo a publicação, “a expansão da agricultura no Brasil é uma ameaça a ecossistemas importantes, como o do Pantanal e da Amazônia. O profissional de agroecologia terá a missão de propor soluções, como políticas públicas e inovações tecnológicas, para tornar as atividades agrícolas mais sustentáveis. Pode ser um consultor, trabalhando para empresas que capacitam produtores rurais a obter certificações em sustentabilidade. Ele pode também atuar em órgãos públicos, capacitando agricultores para produzir de forma mais ecologicamente correta”.

A revista coloca como perspectiva uma demanda alta, com escassez de profissionais. De acordo com a publicação, o salário pode girar entre dois e dez mil reais. A área é voltada para agrônomos e engenheiros ambientais. Um dica dada pela “você s/a” é complementar a formação, com conhecimentos de tecnologia e gestão de pessoas.

Segundo o coordenador do curso de Medicina Veterinária, Prof. Ms. Dênio Garcia Silva de Oliveira, a matéria de capa da revista comprova a expansão e a importância dos profissionais ligados à agropecuária, campo também explorado pelos médicos veterinários, que possuem um mercado de trabalho amplo e bastante valorizado no país.

O coordenador de Engenharia Ambiental e Sanitária, Prof. Dr. Leyser Rodrigues Oliveira, também comenta sobre o mercado de trabalho dos engenheiros ambientais e sanitários. “Já iniciamos a era onde desenvolvimento e sustentabilidade devem ser sinônimos, ou seja, não há desenvolvimento se este não for sustentável. Embora o Brasil ainda tenha muitas terras agricultáveis, as demandas pela abertura de novas fronteiras de exploração poderão ser reduzidas, desde que tecnologias já disponíveis de preservação sejam aplicadas. É nesse contexto que se insere o profissional de Engenharia Ambiental e Sanitária: formamos engenheiros capazes de atuar desde a elaboração de projetos nas mais variadas áreas – água, ar e solo – até a gestão destes e de outros recursos naturais.”