O UNIFOR-MG, como instituição que prima pelo efetivo desempenho da cidadania, pela busca aplicada dos conhecimentos acadêmicos e pela atuação favorável dos alunos na sociedade, instituiu a positiva prática do Trote Solidário e proibiu as brincadeiras e agressões promovidas pelo trote tradicional. Esse ano, os alunos serão convidados a arrecadar alimentos não perecíveis, que serão doados, posteriormente, a instituições filantrópicas de Formiga/MG.

Origem e propagação nas primeiras universidades européias
O trote estudantil é uma tradição que consiste em um conjunto de atividades, realizadas pelos estudantes mais antigos, os veteranos, contra os recém-chegados, conhecidos como calouros. Geralmente, a prática ocorre nos dias iniciais do semestre, em escolas e faculdades.

O trote estudantil não é exclusividade brasileira e nem foi inventado no Brasil. Seu histórico pode ser traçado a partir do começo das primeiras universidades, na Europa da Idade Média. Todavia, o trote não pode, em nada, ser equiparado à tradição acadêmica e à integração na vida social e cultural promovida pelas instituições de ensino.

Muitas são as práticas realizadas no trote, leves ou graves. Dentre os exemplos, estão: raspagem de cabelo, pintura corporal, pedágio e banho de perfume. Algumas podem até afetar a saúde dos calouros.

Conseqüências fatais na USP, em 1999
Em decorrência disso, surgiram desavenças, entre veteranos e calouros, que culminaram com a morte trágica de alguns estudantes. Em fevereiro de 1999, Edison Tsung Chi Hsueh tornou-se conhecido quando foi vítima de um trote de conseqüências fatais. Estudante de família chinesa, aprovado na Faculdade de Medicina da USP, Edison faleceu, afogado em uma piscina.

Penalidades
As brincadeiras promovidas pelo trote estudantil, caso caracterizem atos de humilhação, podem levar o responsável a ser punido até mesmo com a expulsão. Além da infração às regras acadêmicas, os trotes que expõem calouros à cobrança de pedágios, humilhações públicas, ingestão de álcool e drogas, pinturas corporais, corte de cabelo ou qualquer outro tipo de agressão, física ou moral, podem implicar em ofensa à lei penal, com a responsabilização criminal do infrator.

Ao aluno que se sente ofendido ou prejudicado pela brincadeira, cabe o direito de exigir, judicialmente, a reparação dos danos materiais e morais que acreditar necessários.

O Trote Solidário
Devido aos efeitos negativos causados pelo trote, parte das instituições de ensino o baniu ou o substituiu pelo Trote Solidário, no qual o calouro realiza atitudes favoráveis à comunidade, dando um “trote” nas mazelas sociais. O estudante pode, por exemplo, doar sangue, plantar árvores, fazer trabalhos comunitários ou arrecadar alimentos.

UNIFOR-MG: um diferencial
O UNIFOR-MG, como instituição que prima pelo efetivo desempenho da cidadania, pela busca aplicada dos conhecimentos acadêmicos e pela atuação favorável dos alunos na sociedade, instituiu a positiva prática do Trote Solidário e proibiu as brincadeiras e agressões promovidas pelo trote tradicional. Esse ano, os alunos serão convidados a arrecadar alimentos não perecíveis, que serão doados, posteriormente, a instituições filantrópicas de Formiga/MG. Como prêmio, a turma que conseguir a maior quantidade de produtos, junto aos calouros, irá ganhar ingressos para a Calourada UNIFOR-MG 2008, que será realizada no dia 07 de março, na Sede Campestre formiguense, e contará com o show da banda Detonautas. A Calourada está sendo realizada por uma parceria feita entre o Centro Universitário e a "Looping Promoções".

 

Palestras, visitas monitoradas ao campus, exibições de filmes, dentre outras práticas saudáveis e solidárias, representam uma forma positiva de recepção dos calouros, além de promoverem a integração destes com veteranos e professores.

Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org.