PESQUISADORES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ATUAM NO DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETECÇÃO DE ESTIRENO DESPRENDIDO DE MATERIAL PLÁSTICO PARA BEBIDAS DIVERSAS - UNIFOR-MG
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PESQUISADORES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ATUAM NO DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETECÇÃO DE ESTIRENO DESPRENDIDO DE MATERIAL PLÁSTICO PARA BEBIDAS DIVERSAS

PESQUISADORES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ATUAM NO DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETECÇÃO DE ESTIRENO DESPRENDIDO DE MATERIAL PLÁSTICO PARA BEBIDAS DIVERSAS

segunda-feira, 05 de agosto de 2024.
PESQUISADORES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ATUAM NO DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETECÇÃO DE ESTIRENO DESPRENDIDO DE MATERIAL PLÁSTICO PARA BEBIDAS DIVERSAS

O Prof. Dr. Alex Magalhães de Almeida está atuando no desenvolvimento de um método espectrofotométrico para a detecção de estireno desprendido de material plástico para bebidas diversas, juntamente da aluna Fernanda Aparecida Pedrosa, do 7º período de Biomedicina, que é bolsista pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O projeto tem como objetivo realizar a determinação do estireno em material plástico, para determinar o desprendimento do plástico para a solução que se encontra nele, considerando que o contato da parede interna do recipiente com o conteúdo possibilita essa ocorrência. 

A estudante Fernanda Aparecida Pedrosa conta que já é a sua segunda participação em um projeto de pesquisa. “Neste projeto do estireno a gente desenvolveu um método de espectrofotometria. O primeiro trabalho foi descobrir um meio complexante para reagir com o estireno, que é um composto que desprende do plástico. O complexante descoberto após vários testes foi o PAN. Após isso, realizamos várias curvas de calibração para ver se ele realmente era eficiente, então comprovamos que era um ótimo meio complexante. Com isso, através das curvas, descobrimos o comprimento de onda e realizamos análises em águas dentro de copos plásticos e garrafas plásticas. O futuro desenvolvimento do projeto é realizar análises em bebidas alcoólicas para ver se há também desprendimento nesses tipos de embalagens”.

Conforme o professor, a ideia para a pesquisa partiu da iniciativa da aluna. As considerações para o estudo envolvem a premissa de que se o estireno é um composto cancerígeno, o envolvimento dele com o líquido interno do produto deve ser identificado de uma forma mais plausível.

Foi realizada uma busca na literatura, onde identificaram que o método que é mais usado para detectar o estireno é a cromatografia. Porém, por se tratar de um método de alto custo, o professor e a aluna optaram por utilizar a técnica UV/VIS.

“É muito interessante que durante o trabalho a gente viu que não é só solução aquosa que possibilita isso. Soluções que contém etanol em maior quantidade possibilitam isso muito mais. E dessa forma, a gente vai estender esse trabalho para investigar em bebidas alcoólicas que são vendidas em recipiente plástico qual é a quantidade de estireno que contém nelas, então esse trabalho é importante em função disso”, disse o pesquisador.

A primeira etapa foi fazer o levantamento bibliográfico, em seguida foram feitos testes com as composições que poderiam ser possíveis de fazer determinação e a terceira etapa é a metodologia para determinação, que consistiu na curva de calibração e amostras reais que foram produzidas exclusivamente em laboratório. Os pesquisadores colocaram água em vários recipientes e verificaram por temperatura qual é a taxa de transferência da parede plástica interna para a solução aquosa. Por fim, compilaram todos os dados e concluíram que era possível realizar a publicação.

O professor destacou que os benefícios que motivaram a pesquisa abrangem a conscientização da sociedade sobre o plástico, que é mal comum. “A gente nota isso pela poluição dos mares e de tudo quanto é lugar, é uma possível fonte de contaminação para a pessoa e uma aceleração na taxa de crescimento de câncer de diversos tipos. Aquilo que a gente deu uma olhada na literatura indica que é possível que o plástico tenha aumentado a quantidade de câncer nas décadas em que ele passou a ser mais utilizado pela sociedade, então é uma espécie de alerta”.

“É muito importante porque atualmente todo mundo utiliza de embalagens plásticas, seja para bebidas, para comidas, então é meio que alertar a população sobre o mal do plástico. Porque segundo estudos ele é um composto cancerígeno e cada vez mais a população vem utilizando. Então realizando esse projeto a gente pretendeu observar a taxa de transferência do plástico para as embalagens e alertar a população”, complementou a aluna pesquisadora.

Ele ressalta ainda que para o aluno da graduação, trabalhar com a iniciação científica possibilita a ele atuar no desenvolvimento de pesquisas relacionadas com a área de seu interesse.

Para a aluna, a experiência está sendo ótima. “Já tive muitas oportunidades, já vai para o meu terceiro artigo sendo publicado e está agregando muito para o meu currículo”.

Ela ainda enfatizou que considera a participação em um projeto pesquisa uma experiência que torna o aluno diferenciado, por possibilitar a publicação de artigos, participação em congressos, participação na MIPE, entre outras oportunidades. Além disso, contribui também para o desenvolvimento nos estudos como mestrado e doutorado, agregando na carreira acadêmica e profissional.

O Prof. Dr. Alex Magalhães de Almeida atua com projetos de pesquisa no Centro Universitário desde 2010. Ele teve uma experiência inicial onde atuou com um antigo professor da instituição em uma pesquisa sobre o molibdênio, tema que já havia estudado em seu doutorado. Em sequência, ele observou que a região possuía diversos problemas que se tornaram interessantes para serem investigados. A principal especialidade do professor é a área de metais, o que o levou a atuar na parte de determinação de metais pesados nos rios aqui da região e nos solos. Além disso, ele desenvolveu diversos outros projetos tanto nesta área como na área da saúde.

 

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