O Prof. Bruno Alvarenga Ribeiro, do curso de Serviço Social do UNIFOR-MG, participou da mesa-redonda “A psicoterapia sob diversos ângulos”, no dia 22 de outubro. O evento foi realizado na UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais – Campus de Divinópolis) e foi organizado pela psicóloga e professora do curso de Psicologia Cristiane Santos Souza Nogueira e pelos alunos do 6º período do referido curso.

Na ocasião, quatro profissionais da Psicologia fizeram parte da composição da mesa e apresentaram reflexões sobre a condução do processo psicoterápico a partir de diferentes perspectivas teóricas. O Prof. Bruno Alvarenga Ribeiro apresentou a psicoterapia analítico-comportamental, um modo de condução do processo psicoterápico que tem como fundamento a perspectiva teórica que, na Psicologia, é conhecida como Behaviorismo Radical. Em síntese, essa perspectiva toma como objeto de estudos da Psicologia o comportamento e entende que, por mais estranho que um comportamento possa parecer, ele é a forma de o sujeito se expressar dadas as suas condições de vida e sua história pregressa. Isso quer dizer que mesmo os comportamentos mais estranhos foram e são mantidos por experiências vivenciadas pelo sujeito.

O que mais chamou a atenção foi o fato de a mesa ter sido marcada pela heterogeneidade. Na oportunidade o Prof. Bruno Alvarenga Ribeiro lembrou que essa heterogeneidade é bastante salutar, pois ela estimula o confronto de ideias. Por sua vez, o confronto de ideias produz indagações. Já as indagações são o ponto de partida para a construção de conhecimento científico.

De acordo com o professor do UNIFOR-MG, o evento ofereceu aos presentes a oportunidade de lembrarem que, para além da diversidade, que é uma das marcas mais distintas da Psicologia, existe algo que deve unir toda a categoria profissional: o compromisso ético-político com os sujeitos que demandam os serviços de Psicologia. Ético na medida em que o profissional da Psicologia não deve ser indiferente ao sofrimento humano e político no sentido que cabe à Psicologia oferecer aos sujeitos condições para construírem o seu empoderamento individual e, sobretudo, coletivo.

Em última instância, o compromisso ético-político da categoria é responsável por promover a unidade em meio à diversidade, o que não representa necessariamente igualdade, mas o direito de pensar diferente e colocar à disposição do ser humano todo o potencial da Psicologia enquanto campo do saber.

Na foto, da esquerda para a direita: psicólogo e Prof. da Faculdade Pitágoras Reinaldo Silva Júnior; psicóloga Andrezza Junnia de Castro Pinto; psicóloga e Profa. da UEMG Cristiane Santos Souza Nogueira; psicólogo Paulo Henrique Nogueira da Fonseca e o psicólogo e Prof. do UNIFOR-MG Bruno Alvarenga Ribeiro.