UNIFOR-MG REALIZA MESA REDONDA COM O TEMA “VALORIZE AS CAPACIDADES E RESPEITE OS LIMITES” EM PARCERIA COM O CEMAP
sexta-feira, 12 de abril de 2024.O UNIFOR-MG, por meio do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão – NUAI – e do Atendimento Educacional Especializado – AEE, realizou, no dia 9 de abril, a Mesa Redonda com o tema “Valorize as capacidades e respeite os limites” em parceria com o Centro Municipal de Apoio à Aprendizagem de Formiga – CEMAP para celebrar Dia Mundial e Dia Nacional da Conscientização sobre o Autismo.
O público foi acomodado no Salão de Eventos “Prof. Walmor de Borba” e contou com a presença dos alunos dos últimos períodos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e os alunos do primeiro período dos cursos de Psicologia e Fonoaudiologia.
A mesa redonda contou com a presença dos profissionais Dr. Otaviano Oliveira (Médico Neuropediatra), Profa. Dra. Marcela Sobreira (Psicóloga), Profa. Gisela Mendonça (Fonoaudióloga), Profa. Mônica Pedrosa (Fisioterapeuta) e teve como mediadora a Profa. Débora Bessas .
A Profa. Débora Bessas, que participou da organização do evento, falou um pouco sobre o planejamento: “O objetivo é que todos os nossos alunos saiam da graduação preparados para lidarem com este público tão diverso que eles vão encontrar nas suas carreiras. Na comunidade são vários os profissionais que estão envolvidos no atendimento com essas pessoas, então quanto mais a população em geral estiver bem informada, melhor vai ser o atendimento e tratamento deles”.
A Profa. Mônica Pedrosa, do curso de Fisioterapia, disse que trazer o tema à tona é importante para a conscientização dos alunos e da população. Ela também ressaltou que é ideal buscar identificar o quanto antes a presença do TEA em crianças, para garantir mais qualidade de vida e aplicar métodos de intervenção que contribuam na vivência da pessoa, seja na Fisioterapia, na Terapia Ocupacional ou na Fonoaudiologia.
A Profa. Gisela Mendonça, do curso de Fonoaudiologia, apresentou relatos referentes à realidade da Fonoaudiologia ao lidar com o autismo. Ela falou: “É importante informar sobre o tema aos alunos para eles começarem a atentar sobre como será a prática com esses pacientes. Quanto antes for feito o atendimento precoce, mais evolução a gente vai ver no paciente autista”.
A Profa. Dra. Marcela Sobreira relatou sua perspectiva a partir da área da Psicologia sobre a abordagem do tema: “É importantíssimo, abordar esse tema com os alunos para pensar em uma perspectiva de atuação profissional que seja inclusiva, que valorize a diversidade, que reconheça o potencial humano. Para a comunidade, é importante pensar como essas pessoas com autismo podem ser incluídas nos processos sociais de uma maneira mais respeitosa”.
O médico neuropediatra Dr. Otaviano Oliveira fala sobre sua experiência com o tratamento de crianças com o transtorno: “Eu sempre falo que a coisa mais importante dentro do TEA é de fato você entender como funciona esse espectro e como identificar uma pessoa que esteja dentro deste transtorno. O grande obstáculo é de fato a gente conseguir fazer a identificação precisa dessas crianças, adolescentes e adultos”.