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Alunos de Medicina Veterinária são apresentados à evolução do trabalho junto ao produtor rural

Alunos de Medicina Veterinária são apresentados à evolução do trabalho junto ao produtor rural

terça-feira, 20 de setembro de 2011.
Alunos de Medicina Veterinária são apresentados à evolução do trabalho junto ao produtor rural


Na manhã do dia 12 de setembro, na Sala de Multimeios 2, os alunos do 2o período de Medicina Veterinária assistiram a uma palestra com o engenheiro agrônomo Maurício Lopes de Almada, que atuou por mais de 40 anos na EMATER-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais), inicialmente denominada ACAR (Associação de Crédito e Assistência Rural).  

Na oportunidade, o palestrante falou sobre a criação do órgão, momento acompanhado por ele. “Nossa equipe era composta por uma profissional graduada em Economia Doméstica, dois médicos veterinários e um técnico agrícola. Nossa ação era feita conforme a receptividade do proprietário rural e sempre esteve voltada para as questões técnicas e sociais. Percorríamos e constatávamos qual era a estrutura de cada propriedade, verificando instalações, currais, residências, bebedouros, tipo de gado, rebanhos e pastos. O instrumento principal de intervenção, na fase inicial, foi o Crédito Rural Supervisionado, que financiava a tecnificação da produção, reformas e benefícios no domicílio rural. Orientávamos sobre o fortalecimento das criações e como melhorar as pastagens”, detalhou.

Com relação ao meio ambiente, o palestrante disse que, no início, não existia a presença de engenheiros florestais ou técnicos do meio ambiente. Por essa razão, precisava pesquisar e se empenhar para adquirir conhecimento de formas de preservação ambiental. Ele destacou, ainda, um projeto que criou para a preservação das nascentes do município de Formiga, a partir do mapeamento por aerofotogrametria das nascentes. “O trabalho propunha preservar a vegetação junto às nascentes e deixá-la crescer para aumentar o volume de água”, contou.

Respondendo a perguntas feitas pelos alunos, o engenheiro agrônomo também explicou sobre construção de silos e suas respectivas normas técnicas. Contou, inclusive, alguns projetos em que se envolveu e que foram sugeridos para a melhoria da renda do pequeno produtor rural, como a criação do bicho da seda, o qual foi aderido pelas cidades de Formiga, Iguatama e Bambuí. Também relatou que, ao chegar a Formiga, percebeu que a cidade não comercializava o que produzia de verduras e hortaliças. Verificou, então, que, na Prefeitura, já existia um projeto para a criação de uma feira livre. Em contato com o prefeito da época, Arnaldo Barbosa, tomaram a iniciativa de incentivar os pequenos produtores rurais das comunidades de Padre Trindade e Morro Cavado a estruturarem a feira livre do município. “Ela começou a funcionar em frente ao campo do Formiga Esporte Clube. Hoje, a feira cresceu e ocupa um espaço melhor apropriado, próximo ao Terminal Rodoviário”, disse.

A apresentação foi acompanhada pela Profa. Maria Raquel Brandão Costa Lopes, que leciona a disciplina de Sociologia Rural. Segundo ela, o palestrante participou, ativamente, de um projeto estudado pelos alunos em sala de aula. “Trata-se de um trabalho denominado ‘4S: Saber, Sentir, Saúde e Servir’, que propunha ao jovem  aprender sobre o desenvolvimento rural, para se fixar e se manter na propriedade rural de seus pais. Porém, ele lamenta que, apesar de todo o esforço, havia uma necessidade da família desses jovens e do próprio aluno de partir para um centro urbano, acreditando estarem lá as melhores oportunidades de progresso. Ele notou que, quanto mais os alunos aprendiam, através de seus encontros semanais com os professores/técnicos da ACAR, maior era a vontade de continuar os estudos nas escolas das cidades. Hoje, verifica-se que são profissionais das áreas agrícola e pecuária, com formação superior. Muitos residem em centros urbanos. Esse fato comprova a desvalorização econômica do homem do campo em relação àquele que vive na cidade”, detalha.

A professora agradece a contribuição do engenheiro agrônomo. “A palestra muito acrescentou aos estudos de Sociologia Rural. A grande experiência do Sr. Maurício demonstrou e serviu de exemplo para os alunos, ao escutarem sobre sua vontade de exercer um trabalho com empenho, dedicação, pesquisa  e sabedoria”, encerra.

Formação
Maurício Lopes de Almada formou-se pela UFLA (Universidade Federal de Lavras) e possui habilitação nas áreas: técnico rural, topografia, zootecnia, construção rural, irrigação, produção de laticínios e melhoria de rebanhos.

 
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Os alunos assistiram a uma palestra com o engenheiro agrônomo Maurício Lopes de Almada, que atuou por mais de 40 anos na EMATER-MG

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