CONTABILIDADE DO AMOR
sexta-feira, 24 de abril de 2009.CONTABILIDADE DO AMOR
Na Contabilidade do amor,
ouço vozes que dizem:
Títulos a Pagar, nesse caso,
Despesas com tristezas e desamor,
lança-se Exigível a Longo Prazo;
Em contrapartida, se o sentimento
causar Fluxo de Caixa,
melhor que seja Imobilizado,
assim, a Conta Banco não entra em baixa;
No Passivo, fica a desilusão,
sem Ajuste no Saldo Inicial,
perda de Investimento e na Aplicação,
aí, debita choro, Credita Encargo Emocional;
No Balanço, o amor é Credor,
porém, na Escrituração Final,
sem carinho Circulante, é Saldo Devedor,
lá se foi a Reserva de paixão Operacional;
Esta Contabilidade é mesmo difusa,
não entende nem o melhor Contador,
elaborada assim, toda confusa,
tem sentido e Razão,
posto que, no Livro Diário da vida,
não há como contabilizar o amor…
Andrade Jorge
Texto enviado pela coordenação do curso de Ciências Contábeis, representada pelo Prof. Ms. Paulo Roberto Agostinho Pereira, em comemoração ao Dia do Contabilista, comemorado em 25 de abril.